História da Igreja: Explorando as Origens da Fé e da Civilização Ocidental
- Professor Marcelo Bruggemann
- 4 de nov. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 5 de nov. de 2024
Por: Prof. Dr. Marcelo Bruggemann

"Iniciamos agora nossa jornada pela História da Igreja. Vamos explorar em profundidade as origens de nossa fé, que se desenvolveu e amadureceu no âmbito de uma instituição milenar. Essa instituição atravessou séculos, interagiu com diversas culturas e testemunhou o surgimento e o declínio de inúmeros regimes políticos."
Com estas palavras, o historiador Marcelo Bruggemann, conduz os leitores a uma reflexão sobre a importância de conhecer a trajetória da Igreja. Não se trata apenas de uma narrativa de eventos passados, mas de compreender o papel dessa instituição na formação da civilização ocidental. Como Bruggemann coloca, "compreender a História da Igreja é fundamental para entender a civilização ocidental e, por conseguinte, a nós mesmos." Essa jornada nos leva a revisitar não só fatos e contextos históricos, mas também valores, crenças e as instituições que moldaram nossa sociedade.
Ao adentrar nesse estudo, o historiador esclarece a necessidade de uma análise cuidadosa das fontes: "o único meio que temos pra tanto são as fontes, e essas fontes eu vou estar apresentando por meio de historiadores sérios". A começar por São Lucas, o autor do "Evangelho de São Lucas" e dos "Atos dos Apóstolos", que documentou momentos decisivos para a fé cristã. Lucas situa o nascimento de Jesus no período de César Augusto (Lucas 2,2), estabelecendo um marco temporal e cultural para os eventos da vida de Cristo e para o surgimento da Igreja. Este "começo" é essencial para entender a história do cristianismo, uma história que é, nas palavras do historiador, "a germinação, a preparação da sua Igreja".
A narrativa da Igreja transcende os limites de uma instituição religiosa, abrangendo também a base da cultura ocidental. A Igreja, que oficialmente se estabelece com a vinda do Espírito Santo, é uma força cultural e espiritual contínua, e seu desenvolvimento acompanha os passos da própria civilização.

O contexto histórico em que nasceu o cristianismo também é um ponto importante nessa narrativa. A região da Palestina era, à época, um cruzamento de culturas e povos, um reflexo das conquistas de Alexandre, o Grande, que havia espalhado a cultura grega desde a Turquia até a Índia. Esse contexto multicultural, ao mesmo tempo que enriqueceu a região, também gerou conflitos e tensões. Um exemplo disso foi a violenta repressão romana à rebelião na cidade de Séforis, próximo a Nazaré, durante a infância de Jesus, como mencionado em Atos 5,37.
A destruição de Jerusalém em 70 d.C. é outro exemplo das tensões entre Roma e os povos judeus. Apesar de agir com severidade contra rebeldes, Roma demonstrava uma certa tolerância para com tradições religiosas locais, impondo sua autoridade política sem sufocar totalmente as culturas regionais. Esse equilíbrio entre força e respeito cultural ajudou a criar uma base comum para a expansão do cristianismo.
Ao longo dessa nossa investigação, o leitor é levados a considerar o papel da cultura grega e do mundo helenístico, que formaram um terreno fértil para o cristianismo nos primeiros séculos. Como afirmou o apóstolo Paulo, o cristianismo surgiu em um "momento propício", quando a cultura grega havia permeado o Mediterrâneo, preparando o mundo para a chegada da mensagem cristã.
Logo, este estudo se propõe a examinar não apenas os eventos da história da Igreja, mas também como essa história moldou e foi moldada pela civilização ocidental. Afinal, "a narrativa sobre a Igreja à ser apresentada, vai além da história de uma simples instituição ou de um evento qualquer". É a história de uma das principais potências que forjaram a identidade da civilização ocidental.

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