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RESPOSTAS LIVRO

  • Foto do escritor: Professor Marcelo Bruggemann
    Professor Marcelo Bruggemann
  • 15 de jul.
  • 7 min de leitura

Atualizado: 17 de jul.

1) Resposta:

c) Rômulo Augusto foi deposto por Odoacro.

Foi o cair de um império milenar. Em 476 d.C., Odoacro, chefe bárbaro, depôs Rômulo Augusto. Roma tombou, e com ela uma era. Era o fim da Antiguidade e o nascimento doloroso de um novo mundo: a Idade Média.


2) Resposta:

b) A doutrina da Trindade.

No Concílio de Toledo (589), a fé brilhou como relâmpago nas trevas do arianismo. A Igreja proclamou com firmeza: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Foi um marco de unidade no coração ferido da cristandade visigoda.


3) Resposta:

c) Clóvis I.

Ao mergulhar nas águas do batismo, Clóvis I uniu trono e altar. Sua conversão em 496 selou a aliança entre os francos e a Igreja, abrindo caminho para a cristandade na Europa. Um rei se curvava, e o céu respondia.


4) Resposta:

d) Porque serviu como força de unificação e preservação cultural e espiritual em meio ao caos.

Entre ruínas e medo, a Igreja tornou-se farol. Guardiã da fé e da cultura, ela recolheu os estilhaços de Roma e moldou a alma da Europa cristã. Onde havia trevas, ela acendeu esperança.


5) Resposta:

d) Converter os suevos ao catolicismo e consolidar sua identidade cristã.

São Martinho de Dume foi luz entre os suevos. Com firmeza e amor, afastou o erro ariano e selou com o catolicismo a alma do povo do norte de Portugal. Foi o nascimento de uma identidade cristã verdadeira.


6) Resposta:

c) A conversão dos bárbaros e o papel da Igreja transformaram o cristianismo em base da nova ordem social e política do Ocidente medieval.

A Igreja não fugiu do caos: abraçou-o. Com a cruz em uma mão e a cultura na outra, cristianizou reis e reorganizou povos. Foi o alicerce sobre o qual a nova civilização medieval se ergueu.


7) Resposta:

a) A Regra.

Setenta e três capítulos, um só caminho: o céu. A Regra de São Bento deu ordem ao silêncio dos mosteiros. Com oração e trabalho, forjou santos e sustentou a civilização que nascia entre ruínas.


8) Resposta:

c) Egito.

Nas areias abrasadoras do Egito, os monges do deserto acenderam a chama da fé radical. Ali nasceu o monasticismo cristão, em oração e renúncia, como resposta viva ao mundo seduzido pelo poder.


9) Resposta:

d) A definição da dupla natureza de Cristo.

Leão Magno, como voz do Espírito, ergueu-se diante da heresia e proclamou: Cristo é Deus e homem, inseparavelmente. Sua doutrina selou a ortodoxia e salvou a fé do naufrágio doutrinal.


10) Resposta:

c) Oferecer um modelo de vida baseado no equilíbrio entre oração, trabalho e disciplina comunitária.

São Bento traçou o mapa do céu sobre a terra: oração, trabalho e vida em comunidade. A Regra beneditina não apenas formou monges, mas sustentou a cultura e a fé da Europa medieval.


11) Resposta:

c) A organização de missões na África e na Espanha.

Gregório Magno, em tempos sombrios, ergueu a voz da fé além das fronteiras. Suas missões levaram luz às terras distantes, ampliando a presença da Igreja e mantendo viva a chama do Evangelho no caos medieval.


12) Resposta:

d) Abu Bequer e Omar.

Com a morte de Maomé, a fé islâmica não esmoreceu. Sob Abu Bequer e Omar, o Islã cresceu como um incêndio pelas areias, desafiando Bizâncio e Roma, e colocando a cristandade diante de um novo abismo espiritual.


13) Resposta:

e) Robert C. Davis.

Robert C. Davis rasgou o véu do silêncio e revelou a dor dos cristãos escravizados no Norte da África. Milhares levados como cativos, esquecidos pela história, mas resgatados por sua denúncia corajosa.


14) Resposta:

a) Agostinho de Cantuária.

Enviado de Roma, Agostinho levou o fogo do Evangelho à fria Bretanha. Converteu reis e fundou igrejas, unificando a fé e lançando os alicerces da cristandade inglesa sob o olhar vigilante do papa.


15) Resposta:

a) A Europa estava dividida e preferia pagar resgates a enfrentar militarmente os corsários muçulmanos, mantendo o silêncio conveniente sobre o comércio de cativos.

A dor dos cativos foi ignorada. Reinos divididos preferiram moedas ao confronto. A Igreja clamava, mas o silêncio conveniente permitiu que o horror da escravidão cristã durasse séculos.


16) Resposta:

a) Leão III.

No Natal do ano 800, Leão III colocou a coroa sobre Carlos Magno. Não foi apenas um gesto político, mas o nascimento do Sacro Império, onde o trono curvava-se diante do altar, e o Papa ungia o novo César.


17) Resposta:

e) Receber a bênção divina para governar.

Ser ungido rei pela Igreja era mais que rito: era selar o poder com o sagrado. A mão do bispo, ao derramar o óleo, dizia ao povo que aquele rei governava com a bênção do Céu.


18) Resposta:

a) Padronizando a liturgia e copiando manuscritos clássicos.

As escolas de Carlos Magno foram templos do saber. Ali, a fé e a cultura caminhavam juntas. Copiavam-se livros, restaurava-se a liturgia e salvava-se, letra por letra, a herança da civilização cristã.


19) Resposta:

d) 1054.

O ano de 1054 foi como uma espada que cortou em dois o Corpo de Cristo. Roma e Constantinopla, antes irmãs, afastaram-se em orgulho e incompreensão. Uma ferida que sangra até hoje no coração da Igreja.


20) Resposta:

c) II e III estão corretas; I está incorreta.

O Oriente não reconhecia o papa como supremo; o Ocidente sim. Mais que teologia, o Cisma revelou choques de culturas e poder. Latinos e gregos, divididos entre fé comum e visões de autoridade.


21) Resposta:

c) Buscar a reconciliação entre as Igrejas.

Nos Concílios de Lyon e Florença, a Igreja estendeu as mãos. Queria curar o Cisma, unir Oriente e Ocidente sob a mesma fé. Mas as feridas eram profundas, e o orgulho ainda falava mais alto que a caridade.


22) Resposta:

a) Visitou Constantinopla e defendeu o diálogo teológico.

Bento XVI, com humildade e firmeza, foi a Constantinopla como peregrino da unidade. Seu gesto foi ponte entre os irmãos separados, e sua voz, um clamor por reconciliação no coração da cristandade dividida.


23) Resposta:

a) Estêvão.

Estêvão da Hungria ofereceu sua coroa à Virgem Maria e fez de sua nação um reino cristão. Com ele, a cruz fincou raízes em terras até então distantes, e a Igreja ganhou um novo filho entre os povos da Europa.


24) Resposta:

e) Apenas I, III e IV estão corretas.

A chamada “Idade das Trevas” ocultou a verdade: a Igreja foi luz. Preservou saberes antigos, uniu fé e razão com mestres como Tomás de Aquino e sustentou a cultura em meio às ruínas do império caído.


25) Resposta:

b) A Regra de São Bento em sua forma simples.

Os cistercienses voltaram às origens: queriam a pureza da vida monástica, longe dos excessos. No silêncio dos mosteiros, reviveram a Regra de São Bento com rigor, oração e trabalho humilde.


26) Resposta:

a) A exclusividade dos cardeais na eleição papal.

No Concílio de Latrão (1059), a Igreja libertou-se das garras dos reis. Os cardeais, e não os príncipes, passariam a eleger o Papa. Era o início da reforma, com o Espírito Santo guiando a sucessão de Pedro.


27) Resposta:

c) Ele defendeu a independência da Igreja contra a investidura laica.

Hildebrando, o Papa Gregório VII, foi rocha contra os reis. Lutou para que a Igreja fosse livre, que os bispos não fossem nomeados por mãos profanas, mas por vontade divina. Foi luta santa, mas cheia de dores.


28) Resposta:

a) Papa Urbano II.

No Concílio de Clermont, Urbano II clamou: “Deus o quer!”. Assim nasceu a Primeira Cruzada, com cavaleiros, monges e príncipes deixando tudo para defender os Lugares Santos. Era fé em marcha, armada e ardente.


29) Resposta:

e) Monges-soldados que protegiam a Terra Santa.

Os Templários uniam espada e hábito. Votados à oração e à guerra santa, protegiam os peregrinos e defendiam Jerusalém. Eram monges, mas também soldados da cruz, forjados na disciplina e na fé.


30) Resposta:

e) Proteger lugares santos e peregrinos, unindo vida monástica e militar a serviço da fé.

Os Templários tinham como missão proteger os lugares santos e os peregrinos cristãos na Terra Santa. Uniam vida monástica e militar, servindo à fé com coragem e disciplina. Eram símbolo de devoção armada, não de conquista ou dominação.


31) Resposta:

c) Fervor religioso alimentado pela pregação papal e pelo ideal de serviço à fé cristã.

Não era a ambição que movia os corações, mas o fogo da fé. Cruzados partiam por Cristo, desejando libertar Jerusalém. Era a alma cristã em marcha, marcada por esperanças, penitência e glória.


32) Resposta:

e) Era valorizada principalmente por seu clima ameno e paisagens agradáveis.

A Terra Santa era sagrada, não por beleza ou clima, mas porque lá Deus pisou o chão do mundo. Era memória viva da salvação, onde cada pedra lembrava o sangue do Cordeiro e o amor do Crucificado.


33) Resposta:

d) A consolidação da presença cristã no Ocidente, com apoio das ordens militares como os Templários.

Lisboa, reconquistada em 1147, foi sinal de esperança para a cristandade. Os Templários combateram ali com coragem, e o Ocidente viu na vitória uma confirmação de que Deus ainda lutava ao lado de seus filhos.


34) Resposta:

c) O aumento do comércio e da circulação de moedas.

Entre feiras e mercados, a vida ressurgia. As moedas voltaram a tilintar, e com elas, os burgos cresceram. O comércio soprou nova vida às cidades, e a Europa despertou de seu longo sono rural.


35) Resposta:

d) Arcos ogivais e grandes vitrais coloridos.

Nas catedrais góticas, o céu descia à terra. Arcos elevados, vitrais luminosos, tudo convidava à elevação da alma. Eram sermões de pedra e luz, ensinando aos olhos aquilo que o coração já desejava crer.


36) Resposta:

b) Cidades muradas com vida comercial e cultural.

Os burgos eram fortalezas vivas, pulsando com o comércio e a cultura. Dentro de seus muros, nascia uma nova sociedade, onde o burguês ganhava voz e o dinheiro começava a disputar poder com a espada.


37) Resposta:

e) Uma crise eclesiástica com papas rivais e questionamentos à autoridade da Igreja.

O Grande Cisma do Ocidente foi tempestade na barca de Pedro. Dois, às vezes três papas disputavam o trono de Roma. O rebanho se dividia, e a autoridade da Igreja tremia sob o peso das próprias contradições.


38) Resposta:

a) Viviam sem bens, sustentando-se por esmolas e pregando nas ruas.

As ordens mendicantes, como os franciscanos e dominicanos, deixaram os mosteiros e foram às ruas. Pobreza, pregação e serviço aos pobres marcaram sua missão. Eram ecos vivos do Cristo pobre e itinerante.


39) Resposta:

d) Os vitrais coloridos, repletos de cenas bíblicas.

Nas paredes de vidro, a luz se fazia palavra. Vitrais contavam a vida de Jesus aos olhos que não sabiam ler. Cada cor, cada figura, era catequese silenciosa, evangelho luminoso para corações simples.


40) Resposta:

e) São Tomás de Aquino – teólogo escolástico que conciliou Aristóteles e o cristianismo em sua Suma Teológica.

Tomás de Aquino elevou a razão como serva da fé. Com a Suma Teológica, uniu o gênio de Aristóteles ao coração cristão. Sua obra é catedral do pensamento, onde a luz da inteligência encontra a luz de Deus.




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