Por que o Ensino Público Estadual, não avança na formação dos bons alunos recebidos do Ensino Munici
- Professor Marcelo Bruggemann
- 2 de fev. de 2018
- 2 min de leitura

Em poucos dias, as escolas estaduais em Caieiras estarão novamente recebendo mais uma grande leva de bons alunos formados no aparelhamento público municipal, com poucos casos de defasagens. A pergunta que se faz hoje é: o que o ensino público estadual fará com essas “pérolas” que adentram aos muros escolares?
É fato incontestável, que o trabalho realizado pela secretaria municipal nos últimos anos foi primordial, mas na outra ponta, a rede estadual patina num lamaçal de burocracias e ideologias pedagógicas que não leva a canto algum, gerando apenas sucessivas trocas de professores, desmotivação, abandonos, ausências, violência. E como nada é tão ruim que não possa piorar, as escolas estaduais estão empesteadas de professores marxistas alinhados à Apeoesp que passam o ano somente pregando greves e criticando tudo e todos.
Diante da conflituosa relação do ensino público estadual em Caieiras, a preocupação neste momento é se os alunos novamente estarão perambulando pelas ruas dos bairros em horário de aula com a desculpa que “faltou professor”, como foi o rotineiro ano de 2017. Até porque, mesmo com o crescente fechamento de salas de aula fruto da diminuição de alunos no Ensino Fundamental II e Médio, ainda é grande a falta de professores, pois as condições de trabalho estão cada vez piores.
Soma-se ainda o fato que na adolescência a família tende a terceirizar ainda mais a educação deixando para o Estado o dever único no processo educativo, contribuindo diretamente para a produção de jovens emburrecidos, violentos e sem limites, presas fáceis para o mundo das drogas e criminalidades.
Esta somatória de um modelo de gestão escolar burocrática, atrelado a ideologia marxista como método pedagógico e complementada com a terceirização educacional da família entregando na mão do Estado a educação dos próprios filhos, gera a falência do sistema público de ensino. De fato, basta observar a massa de jovens que foram “chutados” ao fim do 3º ano do Ensino Médio para fora dos muros escolares apenas com um diploma na mão, sem a menor condição de enfrentar o mercado de trabalho e agora soma-se a outros tantos que perambulam pelas ruas sem perspectivas de melhorias, aumentando ainda mais a massa de jovens ociosos.
Resta agora saber se no ano letivo que terá início em fevereiro, a Diretoria de Ensino de Caieiras fará mais do mesmo, despejando nas unidades escolares mais discursos, mais burocracias, mais projetos mirabolantes, mais papéis para serem preenchidos, e ao final do ano mais alunos sem a menor condição de serem aprovados, os quais serão louvadamente aprovados para séries seguintes somente com o intuito de apresentar números enganosos às instâncias superiores, e assim, quem sabe, garantir um novo bônus na conta bancária dos burocratas do sistema público de ensino.
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